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segunda-feira, 12 de julho de 2010

Evolução de Blindados

A guerra sempre foi um fenômeno da história da humanidade, em que uma nação ou grupo de nações, por meio da violência, procurou impor sua vontade sobre a outra.

Vários processos e instrumentos de combate foram surgindo com o decorrer da evolução das civilizações.

A natureza não legou ao ser humano condições favoráveis ao combate, porém legou-lhe a inteligência, que o fez dominar a própria natureza, as demais espécies do planeta e civilizações menos evoluídas.

Desde a pré-história, uma série de engenhos foram inventados com objetivos bélicos, até chegarmos aos atuais carros de combate modernos.

A seguir, existe uma rápida retrospectiva da história, do que foi usado com o propósito de aumentar a mobilidade, a proteção e o poder de destruição dos combatentes, no mundo e no Brasil.

II. DESENVOLVIMENTO

a. O surgimento dos Carros de Combate

O homem, desde que se viu obrigado a abandonar as cavernas e lutar pela sobrevivência, pensou em se proteger contra o adversário, não só para defender sua vida, como também para melhor atacá-lo. Assim surgiram os primitivos escudos, inicialmente, de pele de animais e madeira, passando depois, a ser feitos de metal.

Até o início deste século, a evolução da arma blindada, tanto no que se refere aos seus engenhos quanto à parte tática, processou-se muito lentamente.

Foi durante a 1ª Guerra Mundial - caracterizada pela “guerra de posição” (surgida graças à efetividade alcançada pelo fuzil de repetição, pela metralhadora e pela artilharia, aliados à combinação dos obstáculos nas posições fortificadas) - que praticamente nasceu a necessidade de estabelecer a mobilidade no campo de batalha.

Porém, essa mobilidade só seria alcançada se fosse vencida a defesa inimiga em seu conjunto (fuzileiro, projétil, obstáculos e terreno). Era necessário,, então, dispor-se de um meio de combate blindado à prova de projetis, com capacidade de se deslocar fora dos “caminhos” e sobre o campo de batalha,, dispondo ainda de um adequado poder de fogo.

Em conseqüência, cada país participante concentrou seus esforços na pesquisa e desenvolvimento de tal engenho. O resultado foi o primeiro “carro de combate”, empregado pela primeira vez em 15 de setembro de 1916, na batalha de SOMME, pelos ingleses, com a denominação de “tank”, que persiste até hoje.

Na 1ª Guerra Mundial os carros, apesar de ainda em fase embrionária, foram largamente empregados em batalhas (CAMBRAI, em novembro de 1917 e AMIENS, em agosto de 1918) nas quais participaram cerca de 400 a 600 carros de combate, com resultados altamente satisfatórios.

Ao término do conflito chegava-se a várias conclusões sobre os carros de combate, tais como:

1) Sua eficiência tática era resultado da reunião, num só equipamento, de 03 (três) características :

-Mobilidade;

-potência de fogo e

-proteção blindada.

2) Sua forma proeminente e sua lentidão, o tornava alvo vulnerável e de difícil ocultação.

3) Embora capaz de penetrar nas bem organizadas posições defensivas inimigas (trincheiras e espessos rolos de arame farpado), seu ataque tinha pouca profundidade, devido ao seu pequeno raio de ação (autonomia).

A partir daí, alguns países envolvidos em guerras dedicaram-se a uma verdadeira corrida tecnológica, a fim de fabricar e aperfeiçoar seus carros de combate e superarem seus opositores, o que proporcionou um considerável desenvolvimento no setor.

b. O 1º Carro de Combate do Brasil

A idéia de se introduzir esta nova arma no Exército Brasileiro surgiu logo após o término da 1ª Guerra Mundial, ocasião em que o Exército passou a sofrer influência militar francesa, com a vinda da Missão Militar Francesa ao Brasil e devido a um pequeno número de oficiais terem participado como “observadores” no Exército Francês . Dentre esses, pode-se destacar o Cap de Cavalaria José Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, precursor na introdução dos blindados no Brasil. Seus primeiros estudos de motorização e mecanização foram realizados na Escola de Carros de Combate de Versalhes, sendo depois incorporado ao Regimento de Dragões 503. Foi o Cap José Pessoa quem idealizou a 1º Unidade de CC no Brasil.

Pioneiro na América do Sul na aquisição de blindados, o Brasil assistiu à chegada, em 1921, dos carros de assalto RENAULT FT-17 (FT – carro leve), de origem francesa e à criação da Companhia de Carros de Assalto, na Vila Militar, na cidade do Rio de Janeiro, então Distrito Federal.

O Brasil adquiriu 12 exemplares do RENAULT FT-17, pesando 6,5 toneladas, que atingiam a velocidade de 7,7 Km/h, equipados com um canhão de 37 mm e com uma metralhadora de 8 mm e tripulação de 2 homens.

A primeira aparição pública dos RENAULT FT-17 foi feita em desfile militar, onde o Exército homenageava o Rei Alberto da Bélgica, em visita ao Brasil no ano de 1921.

Estava lançada a semente da nova e importante arma no Brasil.

c. A evolução dos Carros de Combate no Brasil

Durante a Revolução de 1930, o Rio Grande do Sul idealizou construir três blindados sobre lagartas, os quais foram batizados com os nomes de Minas Gerais, Paraíba e Rio Grande do Sul. Porém, não se tem notícias da utilização dos mesmos em combate. Ainda, em 1932, durante a Revolução Constitucionalista, os paulistas construíram o famoso “trem blindado” e as “bombardas”, caminhões cobertos por chapas de aço.
Em 1938, regressava ao Brasil, depois de ter observado o desenvolvimento das operações de guerra na Abissínia, então ocupada pelas tropas italianas, o General Waldomiro Castilho de Lima. A conselho deste chefe, o governo brasileiro decide substituir os velhos RENAULT FT-17, já obsoletos, por carros de combate FIAT-ANSALDO CV 3/35 – de origem italiana – que operaram, com relativo sucesso, no terreno montanhoso em que se desenvolveu a Guerra Civil Espanhola e nas terras áridas da Etiópia

Este carro de 3,85 toneladas, motor de 4 cilindros e 40 HP, capaz de atingir uma velocidade de 40 Km/h, equipado com duas metralhadoras Breda de 13 mm, foi oficialmente apresentado às autoridades brasileiras na parada de 7 de setembro de 1938, formando assim a 1ª Unidade mecanizada de Cavalaria brasileira: o Esquadrão de Auto-Metralhadoras – sob o comando do Cap Paiva Chaves. Mais tarde, viria a se constituir no Centro de Instrução de Motomecanização, embrião da nossa atual EsMB.

Durante a 2ª Guerra Mundial, começou a transferência de armamentos para o Brasil, com o recebimento, em 1943, dos primeiros carros médios americanos “GRANT”. Esses CC haviam sido também fornecidos aos ingleses e aos russos, que os utilizaram em diversas frentes contra os alemães e italianos. Eram armados com canhão de 75 mm e duas metralhadoras, tinham guarnição de 4 homens e alcançavam velocidades de até 40 Km/h.

Pouco depois, chegaram os SHERMAN M-4, dotados de maior potência e mobilidade, tendo sido o carro de combate padrão do Exército americano, com guarnição de 5 homens, canhão de 75 mm e alcançando velocidade de 50 Km/h.

Vieram ainda os carros de combate leves M-3 e M2A1 STUART, os quais passaram a integrar o Regimento de Reconhecimento Mecanizado, de Campinho, atual 15º R C Mec. Eram tripulados por 4 homens, possuíam motor continental de 250 HP, eram equipados com canhão de 37 mm e três metralhadoras, e desenvolviam velocidades de 56 Km/h.

Após a 2ª Guerra Mundial, o Brasil possuía blindados SHERMAN (num total de 80), diversos M-8 com motor diesel Mercedes Benz OM-32 de 6 cilindros, 250 (duzentos e cinqüenta) M-3 A1 STUART, além de aproximadamente 30 (trinta) carros GRANT. Esses carros passaram a equipar diversas Unidades, principalmente nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul, operando na década de 50.

Com a assinatura, em outubro de 1959, do Acordo Militar Brasil-Estados Unidos, conhecido como acordo de Fernando de Noronha, decidiu o Estado Maior do Exército que as Unidades blindadas deveriam ter todo seu material motorizado, de comunicações e grande parte de seu armamento substituído por outros mais atualizados, oriundos dos Estados Unidos.
Menos de um ano depois, desembarcava no porto do Rio de Janeiro o mais moderno material blindado existente na América do Sul. Em 1960 chegavam os primeiros tanques M-41 WALKER-BULDOG, equipados com um motor continental de 500 HP (à gasolina) e com um canhão de 76 mm.

Após a revolução de 1964, chegaram ao Brasil mais 300 (trezentos) M-113, equipados com motor Crhysler à gasolina para transporte de tropas e 50 obuseiros M-108, com capacidade de transpor vau de até 1,06 m e equipados com canhões de 105 mm e uma metralhadora .50.

Chegou também uma certa quantidade de veículos M-578, com um motor DETROIT 8V 71T de dois tempos à diesel, que lhe garantia uma autonomia de 724 Km . Esse carro possui ainda uma lança com capacidade de içar até 13 toneladas e um guincho com capacidade de tração até 32.461 Kg, ambos operados hidraulicamente. Pronto para o combate pesa cerca de 24.300 Kg e constitui-se em uma verdadeira oficina ambulante.

Com a chegada desses novos materiais, foi permitido ao Exército reequipar suas Unidades blindadas e mecanizadas, bem como reequilibrar a balança do poder terrestre na América do Sul, fortemente inclinada para Buenos Aires durante a década de 60. Foi durante esta década que a indústria nacional deu seus primeiros passos para absorver a moderna tecnologia de veículos de combate.

1) A Indústria nacional

O rompimento do Acordo Militar Brasil-Estados Unidos em 1977, pelo governo Geisel e a criação em 1º de junho de 1977 da IMBEL – Indústria de Material Bélico do Brasil, que absorveu todas as Unidades fabris do Exército, com exceção dos Arsenais de Guerra do Rio, São Paulo e de General Câmara, os quais passaram a ficar subordinados à Diretoria de Recuperação, pertencente ao Departamento de Material Bélico, foram fatores que ajudaram no desenvolvimento de veículos blindados no Brasil.

A partir de 1980, os Arsenais utilizaram seus potenciais fabris e recursos para repotencialização, transformação e adaptação do material bélico brasileiro; nacionalização de componentes importados; fabricação de peças e de material bélico. Além disso, cooperaram com a indústria civil no estudo, pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias, inclusive na fabricação de protótipos. Porém, poucas indústrias brasileiras cresceram e conseguiram ganhar renome internacional
O grupo ENGESA – Engenheiros Especializados S/A – criado em 1963 na cidade paulista de Santo Amaro, começou suas atividades como uma simples oficina dedicada à adaptação de tração total a pequenas e médias viaturas de emprego civil. Era composto por 15 empresas, dentre as quais se destacava a ENGESA VIATURAS, localizada em São José dos Campos, SP. Produzia os blindados sobre rodas EE 9 CASCAVEL (que equipa os nossos Esquadrões de Cavalaria Mecanizados, estrategicamente distribuídos pelo Brasil) e o EE 11 URUTU (recentemente empregado para integrar a missão de Força de Paz da ONU no transporte das tropas Brasileiras).

O CASCAVEL pesa 13,4 toneladas. Possui motor diesel Mercedes Benz que lhe proporciona velocidade de até 100 Km/h em estradas e autonomia de 750 Km. Apresenta tração nas 6 rodas e pneus podendo ser montados com uma câmara alveolar que lhe permite realizar deslocamentos de até 50 Km com os pneus vazios, ou perfurados por projétil. É operado por uma tripulação de 4 homens e é dotado de um canhão 90 mm e uma metralhadora 7,62 mm.
O URUTU, veículo anfíbio com capacidade para transportar 9 homens armados e equipados, é dotado de motor diesel Mercedes Benz com autonomia de 600 Km por estrada. Pesa 14 toneladas e atinge a velocidade de 100 Km/h (pode ser encontrado na versão ambulância, comando, comunicações, transporte de cargas gerais e de munições).

Esses foram os carros mais vendidos por essa empresa. Sua exportação passou da casa dos 6.000 veículos, enviados para mais de 27 países da América Latina à África, do Oriente Médio à Europa. A ENGESA produzia também o EE 3 JARARACA, blindado leve 4x4, para reconhecimento, utilizado pelo Iraque, Colômbia e Venezuela. Produzia ainda, caminhões de múltiplo emprego para fins militares, bem como um utilitário JEEP, nas versões civil e militar.

Os últimos produtos foram:

a)Carro de combate EE-T1 OSÓRIO – blindado sobre lagartas, pesando 41 toneladas; dotado de canhão de 105 ou 120 mm; suspensão hidropneumática; sistema de controle de tiro computadorizado e giro-estabilização da torre. Infelizmente, não passou da fase de protótipo, mesmo tendo vencido uma concorrência internacional com blindados americanos (M1 ABRAHAMS), ingleses (CHALLENGER),
Blindagem é a tecnologia utilizada especialmente em veículos para a proteção pessoal contra armas de fogo. Criada para a guerra, a inovação em pouco tempo alcançou centros urbanos de países com altos índices de violência, como o Brasil ou a Colômbia. Para blindar um carro é necessário uma autorização do Exército e apresentar certidão negativa de antecedentes criminais.
Um Comboio (Trem) blindado é um comboio protegido com uma blindagem . Geralmente são equipados com vagões de artilharia e de metralhadoraem cima.Eles eram utilizadas durante o século 19 e início do século 20, quando ofereceram uma forma inovadora de se deslocar rapidamente grandes quantidades de fogo na posição.Seu uso foi interrompido porque os veículos rodoviários modernos tornou-se muito mais poderosa e mais flexibilidade oferecida, e porque os trens blindados eram muito vulneráveis à faixa de sabotagem, bem como os ataques do ar.

História

Trens blindados foram utilizados durante o século 19 na Guerra Civil Americana (1861-1865), a guerra franco-prussiana (1870-1871), a Primeira e a Segunda Guerra dos Bôeres (1880-81 e 1899-1902), e durante os 20 século na Revolução Mexicana (1910-1920), a Primeira (1914-1918) e a Segunda Guerras Mundiais (1939-1945) ea Primeira Guerra da Indochina (1946-1954). O uso mais intensivo de trens blindados foi durante a Guerra Civil Russa (1918-1920).

Em 1904, os trens blindados foram utilizados pela Rússia durante a Guerra Russo-Japonesa.